30 de set. de 2009


Poderosa, eu era...

Era para eu ser forte e poderosa. Era para o meu coração não estar despedaçado. Mas no momento em que vi o seu rosto, alguma coisa mudou no meu coração. Ele disparou, e quase doía de tanto que pulava. Eu podia jurar que estava louca, podia jurar que ia fazer você ficar louco por mim, mas algo lá dentro, fazia todo o queijo derretido do mundo, transformar o meu coração em uma massa de modelar. Uma massa de modelar, que esta em suas mãos. Sendo revirada, mexida, completamente controlada. Pelas suas macias mãos. Então eu sorrio envergonhada pelo seu olhar grudado no meu rosto. E sinto uma mão nas minhas costas. Viro, pensando que seria você, mas me deparo com uma menina querendo sair. Continuo confiante. Espero você vir me chamar para dançar. Espero mais uma vez, a sua aproximação. Mas nada acontece. E enquanto tento arrumar forças para dançar, energia para pular, e felicidade para arrumar o meu coração, colá-lo de volta. Você dança com outra, e nem sequer olha nos meus olhos. Você sorri, enquanto eu finjo a felicidade. Você dispara o seu coração por outra, enquanto eu não acho cola o suficiente para transformar o meu coração em um. E enquanto dança, você continua mexendo naquela massa de modelar feia na sua mão. Apenas por diversão. Era bom descarregar o estresse em alguma coisa não era? Era bom descarregar o nervosismo da sua paixão por outro naquela massa inútil na sua mão, não era? Então eu paro de sorrir. E tento achar algum colo para chorar, alguém que não fizesse perguntas, alguém que não questionasse o meu comportamento. Alguém que apenas me abraçasse, e deixaria as minhas lagrimas molharem a sua roupa. Era para eu ser forte e poderosa. Mas você me tornou em uma fraca mulher, você me fez uma paixão ardente, se transbordar de dor. Implorando pelo cuidado. Um cuidado diferente. Um cuidado necessitável. Um cuidado apaixonado. O seu cuidado...

Sempre escrevendo... LIA

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